sexta-feira, 12 de setembro de 2014

AKITA



A raça Akita talvez seja a mais conhecida e venerada entre as raças nativas japonesas. Apesar da semelhança com os cães dos antigos túmulos japoneses, o Akita moderno remonta ao século 17, quando um nobre, com um grande interesse por cães, esteve exilado na Prefeitura de Akita na ilha de Honshu, uma área acidentada com frio intenso durante o inverno. Ele desafiou os proprietários locais para competirem na criação de uma raça de poderosos cães de caça. Esses cães se destacaram na caça de ursos, veados e javalis, mantendo o esporte à distância para o caçador. Esses antepassados do Akita foram chamados de matagi-inu, ou “cão de caça”. Os números e a qualidade da raça variaram nos 300 anos seguintes. No final de 1800, ele passou por um período em que foi usado como cão de luta, e alguns chegaram a ser cruzados com outras raças, na tentativa de melhorar suas habilidades de combate. Em 1927, foi formada a Sociedade Akita-inu Hozankai do Japão para preservar o Akita original, e em 1931 o Akita foi nomeado uma das riquezas naturais do Japão. O Akita mais homenageado de todos os tempos foi Haichiko, que esperava seu dono todas as noites na estação de trem para acompanhá-lo até em casa. Um dia, quando seu dono morreu no trabalho, Haichiko esperou por ele e continuou a voltar e a esperar todos os dias até sua morte, nove anos depois, em 8 de março de 1935. Hoje, uma estátua e uma cerimônia anual prestam homenagem à lealdade de Haichiko. O primeiro Akita chegou a América em 1937, quando Helen Keller trouxe um do Japão. Logo após a Segunda Guerra Mundial, os soldados voltaram para casa com Akitas do Japão. A popularidade da raça cresceu lentamente até receber o reconhecimento AKC em 1972. Desde então, ele tem conquistado admiradores e continua crescendo em popularidade. Hoje o Akita é usado como cão policial e cão de guarda no Japão.

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